quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Deus é livre!

                             
                                                                         Deus é livre!

Ao longo das páginas da Bíblia, acompanhamos o labor de grandes homens e mulheres tementes a Deus, gente empenhada em descrevê-lo. Porém, qual a melhor maneira de escrever ou discorrer na esfera natural, sobre um SER espiritual, sobrenatural e transcendental?  Como formatar um SER ilimitável, invisível, essencialmente divino ?
Em busca destas respostas, nasce o pensamento religioso. A religião, nada mais é, do que a tentativa de “enquadrar” Deus, buscando compreendê-lo, através de conceitos e princípios humanos; do latim “religare”, a busca por “detê-lo”, “retê-lo”, quem sabe, até “prendê-lo,” dentro do espaço limitado da compreensão humana...
Seja no Antigo, seja no Novo Testamento, Deus e a religião parecem nunca ter trilhado os mesmos caminhos... A Lei, pelo Senhor fornecida a Moisés, de conselhos para o viver prático, de bússula para uma correta orientação à respeito do divino, pelos hebreus acabou transformada em um fim em sí mesma; isto é,  de manual passou a objeto de adoração...
Com o advento de Jesus, vindo definitivamente ao mundo dos homens, o Deus Emanuel, agora conosco, não se permitiu ser aprisionado pelas regras, pelos sacrifícios e pela doutrina dos religiosos.  Ao censurar os Escribas, os Fariseus, os Saduceus, enfim, a religião da sua época, Cristo gritava por seu direito de ser livre, por deixar o homem acima da instituição
A palavra decreta! “Deus é espírito, que sopra como, onde e sobre quem ele quiser”.  O Deus da Bíblia, revelado em Jesus, esteve mais à vontade entre pecadores, prostitutas e ladrões, do que entre religiosos... Deus não pode ser preso em uma “gaiola” filosófica, teológica, religiosa, científica ou denominacional; ELE não possui bandeiras, Deus é livre! 

Um comentário:

  1. Infelizmente cada um querendo moldar Deus aos seus próprios interesses ou concepções.

    ResponderExcluir